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As 7 maravilhas

As sete maravilhas da Engenharia Civil

Usina Hidrelétrica de Itaipu

A Usina Hidrelétrica de Itaipu (1972-1982) é uma usina hidrelétrica binacional construída pelo Brasil e pelo Paraguai no rio Paraná, no trecho de fronteira entre os dois países, 14 quilômetros ao norte da Ponte da Amizade. A área do projeto se estende desde Foz do Iguaçu, no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, ao sul, até Guaíra (Brasil) e Salto del Guairá (Paraguai), ao norte. A potência instalada da Usina é de 14.000 MW (megawatts), com 20 unidades geradoras de 700 MW.

Ponte Golden Gate 

A ponte Golden Gate, localizada na entrada da baía de São Francisco (EUA), é considerada um marco na construção de pontes pênseis. Concluída em 1937, com o maior vão até então atingido, 1.280 m, a ponte manteve o título de a mais longa do mundo até 1964, ano em que foi inaugurada a ponte Verrazano Narrows (NY), com  1.298 m de vão.

Canal do Panamá

O canal do Panamá se encontra localizado no istmo do Panamá, esse é um país com território situado ao sul da América Central, esse canal tem como objetivo unir o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, tem uma extensão de 82 km. O canal tem uma grande importância no fluxo marítimo internacional, que hoje corresponde a 4% do comércio mundial, por ano passam pelo canal cerca de 13 mil navios. As principais trajetórias saem do litoral leste norte-americano com destino, principalmente, à costa oeste da América do Sul, há também fluxo de origem européia para a costa oeste dos EUA e do Canadá.

O canal do Panamá foi construído e inaugurado pelos americanos em 1914, para utilizar e controlar essa construção os EUA passaram a pagar uma anuidade ao governo Panamense como forma de indenização

 

Eurotunel

O Eurotunel, Túnel da Mancha, Channel Tunnel, em inglês, le tunnel sous la Manche, em francês e ainda apelidado pelos ingleses como The Chunnel, (channel-tunnel) é um túnel ferroviário que liga a França à Inglaterra por debaixo de água. A sua construção foi bastante demorada e o início das obras sofreu algumas falsas partidas até à sua inauguração em 1994.  Em dezembro de 1990, abrindo caminho a picaretas, 51m abaixo da superfície do canal da Mancha, operários ingleses e franceses concluíram a abertura do primeiro dos três túneis previstos no projeto que liga a Inglaterra à França. É o segundo mais longo túnel ferroviário do mundo, apenas ultrapassado pelo ‘”Túnel de Seikan’’ no Japão.

Edifício Empire States

O Empire State Building (ou Edifício Empire State) é um arranha-céu localizado na 5th Avenue (Quinta Avenida) de Nova Iorque, Estados Unidos da América 40° 44" 53' N - 73° 59' 9" W. Este edifício foi concebido pelo arquiteto William Lamb. O prédio foi construído em apenas catorze meses e inaugurado no dia 1 de maio de 1931. Mede 381 metros de altura e tem 102 andares. Com a antena de TV que se colocou depois, chegou a 448 metros, e era na época da sua construção o maior edifício do mundo. Foi a estrutura mais alta do mundo até a construção do World Trade Center, em Nova Iorque, e da Sears Tower, em Chicago (ambas atingindo sua altura máxima em 1973). Outro números sobre o edifício também impressionam como o seu peso estimado em 308 mil toneladas e seu volume em 1,05 milhões de metros cúbicos.

Torre de Canadian National

O Canadian National Tower foi construído com o propósito de melhorar os sinais de canais de televisão, conseqüentemente, as imagens mostradas aos telespectadores. Hoje em dia ela representa muito mais que isso, é o símbolo de Toronto, a maior estrutura auto-portante do mundo e é visitada por mais de 2 milhões de pessoas por ano.

A torre foi construída pela Companhia Canadense de estrada de ferro(Canadian National Raiways) e custou aproximadamente US$57 milhões.

 

Projetos do mar do Norte para controle das águas (Holanda)

 

A Holanda é conhecida mundialmente pelo tema Gerenciamento de Água, especialmente pelas obras realizadas nas áreas de deltas. São nestas áreas onde mais se visualizam os possíveis cenários com problemas que poderão ser decorrentes das mudanças climáticas, e a mais preocupante delas é a subida do nível dos mares.

Para poder continuar a viver nestas áreas e evitar esses problemas, os holandeses desenvolvem trabalhos inovadores que exigiram um grande grau de conhecimento quer seja em âmbito técnico, social, político, legal ou financeiro. Espremida em uma fina faixa de terra entre o mar que avança e situada à jusante de importantes rios que aportam todo volume de água de eventuais tormentas climáticas nos países vizinhos, o país se viu obrigado a aprender a superar tais problemas para poder continuar existindo. A solução foi descoberta já faz algum tempo, pois além de todo sistema administrativo de governo já descrito, o país foi dividido em províncias de água.

Além da divisão em municípios, a Holanda possui uma divisão chamada de Associações das Águas. Essas associações são uma das mais antigas formas democrática de administração territorial. Trata-se de organismos de direito público, encarregados da administração das águas dentro de determinada zona e da defesa do solo contra a água.

De maneira geral, pode-se dizer que as waterschappen – as associações das águas – trabalham no controle permanente das inundações, na organização da drenagem, no gerenciamento da quantidade e qualidade de recursos hídricos à nível regional, além de serem responsáveis por acompanhar a eficiência do tratamento dos efluentes urbano/industriais da Holanda, geralmente executados por companhias privadas. Dentro do Ministério dos Transportes e da Água existe o Programa Água e Segurança, que se encarrega de desenvolver políticas para proteger a Holanda contra as enchentes. A combinação entre a elevação do nível do mar, o aumento do escoamento superficial, a subsidência do nível do solo e o desenvolvimento econômico e demográfico aumentam muito o risco de se viver nas áreas do delta. Conjuntamente com o Ministério do Interior, este programa continua trocando idéias com os EUA sobre este tema. (Furacão Katrina, em New Orleans). A Holanda tem muita experiência para compartilhar em termos de proteção contra altas marés, mas também se dispõem a aprender com os americanos em termos de técnicas de gerenciamento e cuidados pós-desastres. Este conhecimento tem alto grau de especialização em recursos hídricos, (dutch water expertise) dragagens, conquista e proteção de novas áreas no litoral; criação e adaptação de novas paisagens, também está sendo utilizado na construção das novas paisagens turísticas de Dubai, nos Emirados Árabes, com a construção das já famosas ilhas em forma de palmeiras ou ainda em forma de mapa-mundi destinadas ao turismo internacional.

A gerência das águas na Holanda é um assunto amplamente discutido e acompanhado todos os seus habitantes, que se orgulham do sucesso até agora obtido em aprender dominar a força da natureza e, mais do que isto, apreender a conviver com ela. É como houvesse um dialogo entre homem e natureza, indicando de quem é a vez de ceder.